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Exames Laboratoriais

Quem costuma fazer os check-ups de rotina sabe a importância dos exames laboratoriais. Graças a eles, os especialistas podem notar se o organismo apresenta alguma alteração, mesmo que assintomática, e iniciar o tratamento o mais breve possível. Além disso, eles são indispensáveis para estimar o risco anestésico-cirúrgico em avaliações pré-operatórias.

Exames de sangue

O hemograma serve para analisar as principais células do sangue. São elas:

.Hemácias (glóbulos vermelhos), cujos valores servem para o diagnóstico da anemia;

.Leucócitos, cujos valores são usados no diagnóstico infecções, como a pneumonia, e diversas alergias;

.Plaquetas, cujos valores servem para determinar problemas de coagulação, ou seja, se o paciente é propenso à sangramentos (em cirurgias, por exemplo) ou à formação de trombos.

 

O colesterol mede os diferentes tipos de gorduras no sangue. Ele é composto pelas somas das frações de:

.HDL, o chamado colesterol bom, que previne a aterosclerose;

.LDL, o chamado colesterol ruim, ligado à obstrução dos vasos sanguíneos;

.VLDL, outro tipo de colesterol ruim, também ligado a doenças cardíacas;

.Triglicerídeos, um marcador relacionado ao VLDL.

 

Outras análises muito solicitadas são da ureia e da creatinina. Seus valores (chamados de taxa de filtração glomerular ou clearance de creatinina) servem para estimar a quantidade de sangue filtrada pelos rins por minuto. Assim, são importantes para ajudar a determinar se o paciente tem insuficiência renal.

A Glicemia de Jejum ou dosagem de glicose (taxa de açúcar no sangue), por sua vez, é usada no diagnóstico ou controle do diabetes. Para isso, o médico considera que:

.
Valores entre 100 e 125 mg/dl são considerados como estado de pré-diabetes;

.Valores acima de 126 mg/dl são considerados como diagnóstico de diabetes.

 

As Transaminases, ou TGO (AST) e TGP (ALP), são exames que indicam lesões nas células do fígado. Seus resultados servem para diagnosticar a hepatite, mas também são levados em conta na investigação de hipotireoidismo, pancreatite, doença celíaca e outros problemas.


Os Eletrólitos (dosagens de sódio, potássio, cálcio e fósforo séricos) devem estar normais. Porém, episódios frequentes de vômitos e diarreia, o uso de certos medicamentos e a ocorrência de intoxicações podem alterá-los. Por exemplo:

 

.Hipernatremia, indica níveis elevados de sódio no sangue e, hiponatremia, níveis reduzidos;

.Hipercalemia, níveis altos de potássio e, hipocalemia, baixos;

.Hhipercalcemia, níveis altos de cálcio e, hipocalcemia, baixos;

.Hiperfosfatemia, níveis altos de fósforo e, hipofosfatemia, baixos.

 

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O TSH e o T4 livre servem para analisar o funcionamento da tireoide. Seus resultados podem indicar hipertireoidismo e hipotireoidismo.

O ácido úrico mostra como o organismo metaboliza algumas proteínas. Níveis elevados indicam maior risco de doenças cardiovasculares, cálculo renal, entre outras.

O PCR (proteína C reativa) elevado pode indicar uma inflamação em curso. Além disso, pode estar associado a tumores.

O PSA é outro tipo de proteína. Se elevado, pode indicar hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata decorrente do envelhecimento), infecção na glândula ou câncer de próstata. Este exame é comumente solicitado por urologistas na investigação do câncer de próstata.

A albumina é uma proteína que serve como marcador de nutrição. É utilizada para avaliar o funcionamento do fígado.

O VHS é mais um indicador de inflamação. Se elevado, costuma ser associado à existência de doenças autoimunes.


Exames de urina


O exame de urina mais básico é a urina tipo I. Avaliando características como cor, densidade e pH, bem como a dosagem de proteínas, glicose, hemácias, leucócitos e bactérias, é possível detectar infecções urinárias e patologias renais.

A urocultura também serve para diagnosticar infecções urinárias. Mas a análise vai além, identificando o tipo de bactéria causadora da infecção.

Exame de fezes

O exame de fezes serve para detectar doenças no aparelho digestivo ou na região retal. Para isso, verifica-se se há indícios de sangue, gordura, bactérias, protozoários ou parasitas (vermes) na amostra fecal. Além disso, por meio da análise dos níveis de acidez nas fezes, pode-se diagnosticar intolerâncias e alergias alimentares.

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